Milhares de refugiados cristãos que conseguiram escapar da morte nas
guerras no Oriente Médio quando chegam à Europa continuam sendo
perseguidos e ameaçados por muçulmanos.
Primeiramente, eram casos pontuais, nos campos de refugiados em diversos países. Contudo, agora surgem denúncias mais sérias.
Entre as comunidades de refugiados árabes na Alemanha, por exemplo, a
minoria cristã está sendo perseguida e sofrendo agressões físicas. O
portal Jihad Watch, veiculou denúncias
de espancamentos e destruição de símbolos religiosos. Para o site
jornalístico especializado em monitorar o extremismo islâmico, “a Europa
comete suicídio publicamente”.
Os refugiados estão sofrendo o mesmo tipo de perseguição que era
infligida sobre eles pelo Estado Islâmico na Síria e no Iraque, mas em
pleno solo europeu. Essa é a denúncia do portal Catholic Herald.
O arcebispo da cidade de Colônia, Rainer Woelki, declarou: “Nossa
preocupação está aumentando porque os políticos e as autoridades das
agências de segurança não estão levando essas ameaças a sério… A
Alemanha deveria posicionar-se clara e favoravelmente à liberdade
religiosa e ao direito à liberdade de consciência. Esse é um direito que
os próprios cristãos já tiveram, nas nações árabes que agora foram
dominadas pelas organizações extremistas”.
Ao mesmo tempo, o pastor luterano Gottfried Martens, vem alertando
sobre o aumento no número de gangues dedicadas à perseguição da minoria
árabe cristã, nos centros de acolhimento a refugiados.
O pastor explica que os cristãos são proibidos de usar as cozinhas
por serem acusados de “espalhar impureza”. Em outras ocasiões foram
forçados a assistir vídeos de decapitações. Muitos já foram espancados e
tiveram seus símbolos religiosos roubados.
O ministério Portas Abertas afirma que houve uma série de incidentes
similares no norte da França. Iranianos que se converteram a Jesus estão
sendo perseguidos pelos muçulmanos iraquianos. Há registro de que pelo
menos um convertido iraniano foi assassinado por causa de sua fé.
Michel Varton, diretor da Portas Abertas na França lamenta:
“Muitos desses cristãos estão fugindo da perseguição e discriminação.
Já estão traumatizados pela sua terrível experiência no Oriente Médio.
Imagine o seu desespero ao perceber que, após chegar na França sofrem a
mesma discriminação e ódio dos imigrantes muçulmanos”.
Ele conta que muitas igrejas europeias “têm demonstrado dedicação e
interesse em ajudar os refugiados cristãos e aqueles que estão realmente
interessados na fé cristã”.
O parlamentar britânico David Alton, criticou a ineficácia do governo
britânico em impedir esse tipo de situação. “Imagine quando as pessoas
que fugiram do genocídio pensam que chegaram à Europa e terão segurança,
apenas para descobrir que a perseguição os seguiu até aqui”.
Ele enunciou
que entrou com um pedido junto a um juiz do Supremo Tribunal para que
seja feita “uma revisão judicial sobre esta questão [dos imigrantes]”.
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